Fabricada pela Bayerische Sportwaffen Fabrik (Baviera Sporting Armas Fabricante) ou BSF, funcionou por várias décadas após a Segunda Guerra Mundial, na (ex) República Democrática Alemã (RDA), e as armas que eles fizeram foi de aproximadamente o equivalente às Dianas, embora em alguns aspectos, a BSA foi uma das melhores marcas. Segundo alguns mestres estas armas permaneceram no “pelotão” da frente das carabinas de ar comprimido do final dos anos 1970 ao início dos anos 80.
A S54 foi comercializada em ambos os calibres 0,177 e 0,22. Eu, aqui em Portugal só vi a minha e a do meu tio, ambas vieram da República da África do Sul nos finais dos anos 70. Aparentemente esta pressão começou a ser produzida em 1957 e descontinuada em 1986, assim que teve um longo prazo de produção.
A arma é de cano fixo, as cargas são feitas através de uma torneira de giro, com uma alça localizada no lado esquerdo da acção. Ao contrário de alguns “taploaders”, esta é totalmente manual - o que significa que o primeiro passo para armar a arma é abrir a torneira com a mão. O Projéctil /Chumbo cai de nariz ao primeiro toque, ao fechar a torneira a arma está pronta para atirar. Não há nenhuma segurança, mas, se a “torneira” ficar aberta, a arma não dispara. Depois é só engatilhar a arma.
A alavanca da "torneira". A carga é efectuada abrindo a torneira, isto é feito independente da arma estar engatilhada.
Quão difícil é encontrar uma arma destas?Boa sorte para encontrar uma arma destas! Aparentemente não foram comercializadas em Portugal. A qualidade da arma é o seu melhor ponto de atracão, por isso não espere encontrar uma BSF à venda por €100, 200 ou 300. Quase todo mundo reconhece, imediatamente, a sua qualidade e raridade.
O fim da BSFNo final de 1980 a Weihrauch comprou a BSF. Analisar uma Weihrauch modelo 55 ou 70 é analisar uma BSF ou seja, num certo sentido a BSF ainda está connosco hoje!
A minha "menina" restaurada.